As mulheres lutam à décadas por seus direitos, em especial quanto à igualdade de gêneros. Apesar do avanço obtido e da expansão de acesso o mercado de trabalho, existem algumas áreas que ainda se observa maior restrição quanto a atuação feminina. No Brasil, nas áreas de Engenharias, Ciências Exatas e da Computação a porcentagem de mulheres atuantes no mercado de trabalho está em torno de 30%, enquanto que nas áreas de recursos humanos, esta porcentagem é superior a 70%. Soma-se a isso o fato de que os melhores salários são oferecidos nas primeiras áreas indicadas, onde atuação do sexo masculino é significativamente superior ao do feminino. As escolhas sobre o direcionamento profissional são feitas especialmente durante o Ensino Médio, na Educação Básica, onde as alunas escolhem determinadas profissões em virtude do que melhor se adequa às exigências da sociedade, que ainda mantem uma visão preconceituosa, optando por áreas muitas vezes que não são do seu interesse pessoal e que seja capaz de mostrar suas reais e melhores habilidades. Para evitar a ocorrência desta situação, é necessária uma busca contínua pela igualdade de gêneros, mostrando que homens e mulheres são livres para realizar suas escolhas e desenvolver suas capacidades pessoais sem a interferência ou a limitação de estereótipos. Só assim será possível a construção de uma sociedade livre de preconceitos e discriminações. Uma das alternativas para atingir este objetivo é de encorajar e fortalecer as mulheres, mostrando a elas o quanto são capazes de realizar, fato este que pode ser alterado especialmente numa fase significativa de escolhas das mulheres, que é durante o período em que cursam o Ensino Médio. Entre as Engenharias, o curso de Engenharia Florestal é um dos que possui maior participação feminina. Este é um fator a ser analisado, para identificar quais fatores são atrativos neste curso e que podem ser aplicados aos demais, contribuindo para a participação mais efetiva das mulheres nestas áreas. Diante do exposto, a presente proposta tem como objetivo identificar os fatores que atraem as mulheres para o curso de Engenharia Florestal, divulgando e encorajando as mulheres, estudantes de Educação Básica, do Ensino Médio a cursar o curso, proporcionando a elas o autoconhecimento, sobre o seu interesse em atuar nesta área ou em áreas correlatas, tornando-se futuras disseminadoras do empoderamento feminino quanto à sua atuação no mercado, desenvolvendo habilidades que atendam a sua área de atuação, independente do gênero. Entre as metodologias propostas está a apresentação das acadêmicas de Engenharia Florestal nas escolas de Ensino Médio do município de Jataí, Goiás, Brasil, com o intuito de divulgar as atividades desempenhadas por elas, entre as atividades acadêmicas; realizar a divulgação do curso indicando quais as habilidades que devem desenvolver; realizar a discussão sobre a atuação profissional da mulher na área de Engenharia Florestal, com a participação de profissionais da área; e realizar a visitação dos estudantes ao curso de Engenharia Florestal, possibilitando a participação dos mesmos em atividades práticas, de modo à integrá-los às atividades cotidianas do curso, sempre desafiando-as à trabalhar suas habilidades. Tudo isso visa atrair e encorajar outras estudantes a terem o mesmo desejo, além de adquirir o respeito entre os gêneros femininos e masculinos. Com isso espera-se que ocorra a divulgação efetiva do curso de Engenharia Florestal nas escolas de Ensino Médio; a aceitação pelas estudantes do Ensino Médio da intenção em realizar o curso de Engenharia Florestal; a divulgação da percepção das estudantes pelo que foi apreendido durante a participação no projeto e possível interesse das mesmas em cursar o curso de Engenharia Florestal, ou mesmo outros cursos na área de exatas e engenharias.
Discentes, docentes e técnicos do curso de Engenharia Florestal
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